Acredito que pelas características semi-retardadas que eu vivo apresentando neste blog, não acho que será nenhuma surpresa quando eu admitir que sou fanática por Senhor dos Anéis. Tanto dos livros quanto dos filmes, ah vai, quanto do Peter Jackson, que é de uma competência sem tamanho. Eu posso dissertar por horas aqui sobre a trilogia, mil teorias, a linguagem, Middle Earth, o Gandalf, etc, etc. mas não vou.
Vou apenas dizer que todo mundo tem o seu "anel" - e não tô falando de oríficos onde o sol não bate - kkk! Tô falando daquilo que mais te dá poder, faz feliz, faz sentido, e ao mesmo tempo, te faz um mal danado. Aquela coisa que vc tenta dosar e não consegue, sem aquilo vc não vive, mas com aquilo a vida é um inferno - sabe? Então vc pega o seu anel e vai numa jornada insana pra tacar ele dentro do fogo de Mount Doom, atravessando Mordor, mas no caminho vc conhece LothLorian, Rivendell, e a jornada já nem parece tão ruim. Mas quando vc atravessa as minas de Moria, enfrenta o KhazaDum, vc não entende pq que vc saiu de casa no primeiro lugar. Não faz sentido. Aí vc chega na boca do fogo, tá pronto pra jogar o anel lá dentro pra destrui-lo de vez, mas algo te diz "não, só mais um pouco, mais uma jornada! Essa não foi tão ruim e vc tá vivo. Vc consegue de novo. Sem o anel a vida não tem a menor graça, por mais mal que te faça" e vc não consegue jogar o anel dentro do fogo pra destruir a melhor/pior coisa da sua vida. E vc fica em pé ali olhando pro seu anel, encantado com ele, até que uma chama explode bem embaixo, e sem ver, te puxa pra dentro do fogo junto com o anel. Melhor assim, se ele vai , vc vai junto. Mas se eu pudesse voltar a Middle Earth e ficasse em pé em frente ao fogo novamente, segurando o meu anel, mais uma vez eu não conseguiria jogá-lo fora. E esse é o meu anel.
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